Orgulho de ser Lusa ! ! !: WILSON BRASIL

Na foto, Hamilton Galhano é o segundo, em pé, ladeado por dois antigos funcionários da Rádio Piratininga. À esquerda, você vê Oduvaldo de Oliveira, oriundo de Botucatu (SP), que era narrador. Ele não vestia terno, como os demais, porque estava de folga naquele dia. Oduvaldo está aposentado e vive em São Vicente (SP). À direita, este senhor calvo, que lembra o político José Serra, é Leonidas Sandoval Neto, que era repórter de campo e aposentou-se como agente fiscal do poder público paulista. Sentados, estão os saudosos Wilson Brasil (comentarista) e José Carlos Silva (narrador)

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Wilson Brasil, o Wilson Hanack Miziara, famoso comentarista do rádio esportivo de São Paulo e de Portugal, faleceu no dia 15 de março de 2001, aos 78 anos, vítima de enfarto. Natural de Uberaba-MG, Wilson Brasil marcou época como comentarista de rádio (quase todas de São Paulo), colunista de jornal, debatedor de mesa redonda e como criador do inesquecível Troféu Gandula. Eu, Milton Neves, recebi de Wilson Brasil, no ginásio da Portuguesa, no Canindé, meu primeiro troféu como "destaque de Plantão Esportivo", em 1979. Naquela festa, inesquecível, Wilson Brasil conseguiu reunir, no ginásio da Lusa, Zico e Maradona, além de outros 63 premiados. Foi o ápice de sua carreira, pois Zico era badaladíssimo e Maradona, que veio de graça, já era apontado como o "Novo Pelé" pelo mundo inteiro. Hoje, nem mesmo com a carreira encerrada e com a vida atribulada de Maradona, nenhum órgão de imprensa consegue trazê-lo ao Brasil para evento, premiação ou entrevista. Nem pagando. E, Wilson Brasil, mesmo sem militar à época, em veiculo top-de-linha, trouxe Maradona. E sem pagar cachê e com o argentino, sozinho, ficando em hotel 3 estrelas e viajando de classe econômica. Parabéns ao Wilson Brasil. Na foto, nos estúdios da extinta Rádio Piratininga, em 1963, ele está sentado à esquerda. Wilson Brasil é o único de óculos. À direita, o ótimo narrador José Carlos Silva, também falecido. Em pé, no centro, o antigo narrador esportivo Hamilton Gagliano, natural de Cruzeiro-SP, que também trabalhou na Rádio Jovem Pan-AM de São Paulo, de 65 a 71. E o careca, em pé, à direita, seria o prefeito José Serra? Não é, mas que parece, parece. Não é verdade? Já, o primeiro em pé, é o narrador Oduvaldo Oliveira, que veio de Botucatu (SP). Oduvaldo está aposentado e mora em São Vicente (SP).

Wilson Brasil, com o microfone em punho, entrevistando gente ligada

à querida Portuguesa de Desportos do Canindé, em 1976

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De novo, Wilson Brasil e sua paixão: o mundo rubro-verde do Canindé

Ele não deveria ter nascido Wilson Portugal ?

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Em pé, da esquerda para a direita: Aurélio Campos [diretor], Simplício [comediante], Ary Silva [comentarista esportivo], Iran [funcionário dos Diários Associados], Carlos Alberto [foi cameraman da TV Tupi], Caetano [discotecário] e Orivaldo [escritório] Agachados: Jogador não identificado, Milton Peruzzi, Milton Camargo, Wilson Brasil e Cassiano Gabus Mendes

Foto: Magalhães Júnior

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Enéas de Camargo e Wilson Brasil ( O Mestre dos Comentaristas )

Créditos: Museu Histórico da Portuguesa de Desportos
Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho

Mate a saudade do "bíblico" Troféu Gandula, criado pelo jornalista, compositor e escritor Wilson Brasil. Entre 1973 (ano de sua primeira edição) e 1975, os contemplados eram apenas representantes do esporte paulista. As edições de 1976 e 1977 premiaram personalidades de todo o Brasil e a partir de 1978 os agraciados eram de dois continentes. O nome, "Troféu Gandula", segundo Wilson Brasil, homenageava a figura do pegador de bola nos jogos de futebol, assim denominado no Brasil.

TROFÉU GANDULA
PREMIAÇÃO CRIADA POR WILSON BRASIL

Wilson Brasil em mais uma edição de entrega do ``Troféu Gandula´´

Maravilhosa festa no Ginásio de Esportes da Portuguesa de Desportos

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``Maradona´´ na Cidade de Viseu ( Portugal ), recebe das mãos do

``Wilson Brasil´´ o seu ``Troféu Gandula´´

Créditos: www.lh6.ggpht.com

Hitler Fett, jornalista brasileiro, exibe orgulhosamente o Troféu Gandula

Wilson Brasil, sendo um homem extremamente generosa, atribuía todos os anos centenas de troféus. Aliás acho que já toda a gente recebia o premio. Quem ganhasse 5 gandulas, recebia o Gandulão, e assim sucessivamente. O espetáculo durava horas e horas... Como imaginam o prêmio tornou-se "corriqueiro"... MAS... a verdade é que ninguém, que era alguém no mundo do desporto, faltava á entrega dos prêmios, desde jogadores como Figo, Vitor Baía, Fernando Couto, Balakov, selecionadores nacionais, dirigentes ( Pinto da Costa, Sousa Cintra, e Jorge de Brito - esses eu vi), relatores como o já falecido Jorge Perestrelo. Não era o prêmio que interessava, era a HUMILDADE de agradecer o esforço daquele velhote com quase 80 anos, que todos os anos dava aquele prêmio com tanto carinho! Era a ele que homenageávamos.